5.30.2008

Feira do Livro em Évora




30 Maio (Sexta-feira)
Praça do Giraldo
18h00 - Inauguração
22h00 - KLONAKITY (Música Tradicional Irlandesa)

31 Maio (Sábado)
Praça do Giraldo
22h00 - TRULÉ - Investigação de Formas Animadas (Marionetas)
“Amores e Humores da Bonecada"

1 Junho (Domingo) - Dia Mundial da Criança
Arena D’Évora Entrada Livre
10h30 - AVÔ CANTIGAS (Música Infantil/Juvenil)
Casa da Balança - Largo do Chão das Covas, 15
16h00 – ZZUNE-MARIONETAS (Estreia - Marionetas)
Praça do Giraldo
21h30 - ALENFOLE (Música Tradicional)

3 Junho (Terça-feira)
Biblioteca Pública de Évora Entrada livre mediante inscrição prévia
21h00 - Grupo de Leitura - Grup’ECO
Livro do mês: “As Mulheres de Meu Pai”, José Eduardo Agualusa
Praça do Giraldo
21h30 - ERA UMA VEZ, TEATRO DE MARIONETAS
“A História da Carochinha”

4 Junho (Quarta-feira)
Biblioteca Pública de Évora Entrada livre mediante inscrição prévia
11h00 | 21h00 - Teatro pela Arte Pública “CAMÕES É UM POETA RAP”
Praça do Giraldo
22h00 - CANTORES DE INTERVENÇÃO (Recital Evocativo)

5 Junho (Quinta-feira)
Praça do Giraldo
21h00 – Espaço Criança/Livraria “A Que Sabe A Lua”
Sessão de leitura e autógrafos com o escritor de livros Infanto-Juvenis António Mota
22h00 - ORQUESTRA DE CORDAS DO CONSERVATÓRIO
REGIONAL DE ÉVORA DO EBORAE MVSICA (Música Clássica)
Biblioteca Pública de Évora Entrada livre mediante inscrição prévia
21h30 - Roda de Leitura “Antunes da Silva”
Maria João Pereira Marques - leitora-guia

6 Junho (Sexta-feira)
Biblioteca Pública de Évora
IV ENCONTRO INTERNACIONAL DE NARRAÇÃO ORAL (Trimagisto)
18h00 - Sessão com Carlos Marques
Praça do Giraldo
22h00 - PÉROLAS DE ÁGUA (Poesia Cantada)
Espaço Celeiros
IV ENCONTRO INTERNACIONAL DE NARRAÇÃO ORAL (Trimagisto)
22h00 - Sessão com Carlos Marques | Nuno Coelho
24h00 - Sessão com Thomas Bakk

7 Junho (Sábado)
Praça do Giraldo
18h00 - Espaço Criança/Livraria “A Que Sabe A Lua” (Trimagisto)
Sessão com Patrícia Amaral
19h00 - Workshop pelo Grupo No Mazurka Band
22h00 - NO MAZURKA BAND (Música de Baile/Oficina)
Espaço Celeiros
IV ENCONTRO INTERNACIONAL DE NARRAÇÃO ORAL (Trimagisto)
22h00 - Sessão com Patrícia Amaral | Luís Correia Carmelo
24h00 - Música com Jorge Cruz

8 Junho (Domingo)
Praça do Giraldo
18h30 - DONA GATAFUNHA E O RESTO DO MUNDO (Teatro de Rua)
Biblioteca Pública de Évora

30 de Maio a 8 de Junho
TEATRO “CHAPÉUS” (PIM Teatro)
Segunda a Sexta – Sessões às 10h00 e 16h00
Sábados - 21h30 | Domingos - 16h

@: cm-evora.pt

5.29.2008

Paredes

O Exmo. Presidente Estêvão Manuel Machado Pereira é responsável pelos danos provocados pelos Ciganos na exploração Agrícola
do Monte das Paredes.
O Presidente fez um comunicado por escrito à GNR de Viana dando ordem para os Ciganos poderem estar 2 a 3 dias nos terrenos ao redor da igreja de Nossa Senhora D’Aires.


Os terrenos ao redor desta Igreja pertencem ao Eng. José Dias Parreira Capas e Sousa, encontram-se neste momento em Processo no Tribunal Europeu 2ª Secção, nº 32267/05 que atesta o proprietário do terreno. Logo o Presidente não pode dar ordens nas terras que não lhe pertencem.


O Monte das Paredes faz fronteira com a referida Igreja.
No dia 3 de Abril de 2008 foi feita uma queixa na GNR de Viana porque os animais dos ciganos estavam a pastar no trigo, IPC 25/08.8 GFEVR. Os agricultores estão sujeitos a normas de sanidade animal,
então os Ciganos também têm de ter na sua posse os boletins sanitários
dos seus animais, pois eles não têm o direito de andar a propagar doenças aos animais dos agricultores.


No dia 19/4/2008 tive de fazer uma nova queixa, o relatório
da ocorrência é o nº 16/08, porque havia um acampamento na minha pastagem.
Anualmente eu tenho de fazer entre 60 a 80 queixas de ocorrências
na GNR. Os ciganos roubam pasto, fardos de palha e feno, animais,
lenha, para além de outras coisas. Se algum agricultor perder
os subsídios agrícolas por causa dos ciganos o Presidente é o único responsável. Como é do seu conhecimento os Ciganos faziam o seu acampamento na Zona Industrial, por causarem grandes problemas com o povo de Viana o Presidente fechou essa área e deu ordem para eles fazerem o acampamento perto da Igreja.
A Igreja de Nossa Sr.ª D’Aires é o cartão de visita de Viana do Alentejo.
O acampamento de Ciganos afugenta os turistas.


O Presidente da Câmara foi eleito pelo povo de Viana e não pelos Ciganos. O povo de Viana do Alentejo pertence a uma civilização muito antiga pois descende dos povos Celtas e Lusitanos que foram conquistados pelos Romanos. Por isso o Presidente deve acarinhar
o povo de Viana e colocar ordem a povos nómadas que nada têm a haver com as regras, as leis, as contribuições do povo de Viana. Por tudo isso peço que o Presidente da Câmara olhe mais para o seu povo.

João Pedro Capas e Sousa
2008/04/24

Recebido em: vianadoalentejo@hotmail.com

[o "Viana e Tal" descarta qualquer tipo de simpatia pelo que está escrito no último parágrafo deste post. Para nós, a responsabilidade da Autarquia de Viana
do Alentejo para com a comunidade cigana, deverá ser a mesma como para com qualquer outra comunidade de cidadãos portuguêses, que nos visitem.]

5.28.2008

Poder Autárquico II

[...] "faço parte da maioria das cidadãs(ãos) que praticamente
se limitam a exercer o seu direito de voto de 4 em 4 anos.
Pelo menos, quando há eleições, vou lá colocar o meu boletim de voto, pois a abstenção sendo um direito que assiste a todos os eleitores
e tendo “os significados” que sabemos, ao atingir valores muito elevados, pode pôr em causa a legitimação do próprio sistema democrático.
Muitas pessoas expressam o seu voto pela negativa, não o fazem a favor do partido ou coligação que assinalam no boletim de voto.
Nesses casos esse comportamento traduz o sentimento de protesto,
de utilidade ou de oposição ao partido A ou B.

Sabemos que cada vez é mais difícil a PARTICIPAÇÃO DOS CIDADÃOS na reflexão sobre a gestão da coisa pública
fora dos partidos - a desilusão das pessoas é a regra.
“Temos assim, e de facto, não uma sociedade de cidadãos,
na sua totalidade, mas uma sociedade de muitos desinteressados pelo poder ou súbditos.
E a democracia sem cidadãos não existe como tal e plenamente em toda a sua horizontalidade mas apenas em certos sectores verticais
porque havendo cidadãos desinteressados ou que se dobram e prestam homenagem a outros, não são cidadãos mas súbditos.

É evidente que há muitos outros cidadãos, que mesmo sem alcançar posições de poder político, lutam pela sua cidadania, pela verdadeira iniciação ao SABER e não ao Poder.” *
É por isso que a maioria de nós aqui está neste pequeno espaço
de participação cívica, mas acredito que não é legítimo estarmos sempre
a falar na oposição com palavras como: eles não dizem, eles não fazem, onde é que eles estão etc. etc. Talvez seja mais justo empregar-mos
os verbos na primeira pessoa do plural: NÓS não dizemos,
NÓS não fazemos, onde é que NÒS estamos.

Não é preciso estar muito atento para saber que este poder autárquico, emanado duma amálgama de interesses que no nosso concelho
se designa por CDU, sem ideologia e sem rumo, desvirtuando o sentido
da palavra AUTOCRÍTICA, como sendo “o processo de análise crítica
de um indivíduo (ou, colectivamente, de uma sociedade ou instituição) sobre os seus próprios actos, considerando principalmente os erros
que eventualmente tenha cometido e suas perspectivas de correcção
e aprimoramento” ** , convive muito mal com a crítica dos Vianenses, mesmo quando ela pretende ser construtiva.
Para além de outras tácticas, num lógica totalitária, estrangula quanto pode a oposição política, relega também para segundo plano
a PARTICIPAÇÃO DOS CIDADÃOS NO GOVERNO DA AUTARQUIA, omite descaradamente o trabalho emanado pelos órgãos democraticamente eleitos.

A quase ausência de informação disponível no site da Câmara
com o atraso na publicação das respectivas actas, bem como a total omissão do trabalho realizado pela Assembleia Municipal são disso exemplo. O boletim municipal de papel caro, completamente esvaziado de substância, cujo conteúdo passa pela descrição de algumas festarolas e pouco mais, vai também desempenhando esse macabro papel.

Assim, quando alguns cidadãos retiram algumas horas
ao seu descanso, com a intenção de levar à discussão pública temas
do nosso quotidiano, o poder instituído e seus correligionários, fieis
ao paradigma do enterrado “centralismo democrático”, ignorantes
da dimensão do descontentamento que grassa no nosso concelho, COMEÇAM FINALMENTE A FICAR AGITADOS."

Carlota Fialho


* A Cidadania e a Ideologia de "Iniciação" ao Poder, ** Autocrítica
@: Viana e Tal/ Poder Autárquico/ Comentários
ler+@: Cidade Agar, A Fonte das Freiras, Um dia perfeito para os peixes banana

5.27.2008

Poder Autárquico



Como sabem bem as gerações políticas, como a minha, formadas
na oposição a um regime autoritário de partido único, a alternância
no poder é um valor fundamental da democracia. Frase do então Presidente da República Jorge Sampaio por ocasião da tomada de posse do XV Governo Constitucional.

Relativamente ao poder autárquico a Lei n.º 46/2005, de 29 de Agosto estabelece limites à renovação sucessiva de mandatos dos presidentes dos órgãos executivos das autarquias locais.

O presidente de câmara municipal e o presidente de junta de freguesia só podem ser eleitos para três mandatos consecutivos, salvo
se no momento da entrada em vigor da presente lei tiverem cumprido
ou estiverem a cumprir, pelo menos, o 3.º mandato consecutivo, circunstância em que poderão ser eleitos para mais um mandato.



O presidente de câmara municipal e o presidente de junta de freguesia, depois de concluídos os mandatos referidos no número anterior, não podem assumir aquelas funções durante o quadriénio imediatamente subsequente ao último mandato consecutivo permitido.

No caso de renúncia ao mandato, os titulares dos órgãos referidos nos números anteriores não podem candidatar-se nas eleições imediatas nem nas que se realizem no quadriénio imediatamente subsequente
à renúncia.

Essa lei entrou em vigor no dia 1 de Janeiro de 2006, pelo que o actual presidente da Câmara de Viana do Alentejo pode eventualmente ver renovado o seu mandato se for candidato e ganhar as eleições de 2009.

Estando a cerca de um ano de terminar o seu 4.º mandato consecutivo, sufragado em eleições democráticas, a maioria dos eleitores
do concelho de Viana do Alentejo, votaram maioritariamente
em Estêvão Pereira.

Ainda não chegou o momento para que eu exprima neste local a minha opinião sobre as quatro abadas consecutivas que as oposições levaram nestes 4 últimos mandatos. Acrescentarei apenas que uns tantos dirão que foi mérito do actual presidente e outros dirão que foi falta
de credibilidade das oposições. Não deixa de ser verdade que existe
uma correlação forte entre os duas perspectivas de analisar
os resultados das eleições.


Os que não se revêem na actual maioria, entre os quais eu me incluo, apenas têm que respeitar a vontade expressa nas urnas pela maioria
dos eleitores, com humildade e pensem que esses maus resultados,
são em grande parte fruto da nossa incapacidade em oferecermos
uma alternativa credível aos eleitores do concelho.

Espero que este ciclo venha a terminar nas eleições de 2009
e que os eleitores deste concelho possam finalmente rever-se naquilo
que as actuais oposições têm para oferecer.

Elias Parreira

Recebido em: vianadoalentejo@hotmail.com

5.25.2008

Miss Alqueva







Autarcas alentejanos da zona de Alqueva preocupados
com eventuais impactos de Refinaria em Badajoz


Autarcas alentejanos do regolfo de Alqueva manifestaram-se preocupados com os eventuais impactos, na qualidade do ar e da água da albufeira, decorrentes da instalação de uma refinaria de petróleo
em Badajoz (Espanha). [...]

"Não fomos consultados. A câmara municipal quer participar, mas, nesta fase, para nos podermos pronunciar, precisamos de ter informações sobre o conteúdo do projecto, o que não nos chegou
até à data" [...]

"Se a qualidade da água e do ar forem afectadas de forma negativa poderão ser prejudicados os importantes investimentos turísticos projectados para esta região, causando graves danos financeiros aos promotores e, eventualmente, inviabilizando a criação de um destino turístico que se quer de elevada qualidade ambiental"


[...]




"A Agência Portuguesa do Ambiente, no relatório sobre o projecto, alertou Espanha para a necessidade de avaliar os riscos de contaminação dos solos e recursos hídricos do território português. [...]

"O Estudo de Impacte Ambiental não faz referência aos aspectos relacionados com eventuais impactos transfronteiriços, designadamente, o tipo de contaminação, grau e extensão da mesma, que poderá contaminar os solos e recursos hídricos do território português", refere o relatório, a que a agência Lusa hoje teve acesso.

Em relação aos impactos gerados pelas emissões poluentes, a APA refere que devem ser considerados os aspectos da qualidade do ar no Alentejo Interior."
[...]

Também o Instituto da Água (Inag) fez a sua avaliação do projecto, chamando a atenção para a necessidade de avaliar e identificar os potenciais impactes no rio Guadiana, tendo em conta as necessidades de água previstas.

"Não pode, em situação alguma, ser colocado em causa
o abastecimento público, quer directamente a partir da albufeira
do Alqueva, quer indirectamente através da transferência para outros empreendimentos do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva" [...] "Deverá ser desenvolvido um estudo tão detalhado quanto possível, cujas conclusões terão de ser técnica e cientificamente suportadas e comprovar inequivocamente que o projecto não interfere com os objectivos definidos para a região do Alqueva", sintetiza
o parecer do Inag."
[...]

A refinaria, num projecto do grupo Alfonso Gallardo, está prevista para a Serra de San Jorge, na zona de Los Santos de Maiomona, província de Badajoz, a cerca de 100 quilómetros de Portugal.

Em Janeiro passado, o primeiro-ministro, José Sócrates, garantiu aos jornalistas que o projecto de instalação da refinaria não vai afectar
a qualidade nem os padrões ambientais do Alqueva.

Segundo a edição de sábado do jornal espanhol El Pais, o promotor do projecto assegura que a contaminação do ar nunca chegaria a Portugal.










@ noticias.sapo.pt - 19.05.08, idem

Encontro de núcleos do Sporting
em Viana do Alentejo

"Os participantes no 10.º encontro nacional de núcleos do Sporting aprovaram ontem, em Viana do Alentejo, por unanimidade, a moção apresentada pelo presidente do núcleo organizador que, segundo
o próprio, “pretende melhorar as relações do Sporting com os núcleos”. “Queremos uma maior abertura do clube e que este oiça os núcleos,
que sinta os seus problemas, na maior parte dos casos comuns a todos”, sintetiza Martinho Ramos, presidente do Núcleo Sportinguista
“Os Leões de Viana do Alentejo”." [...]

@: record.pt - 25.05.08

Neocolonialismo*

*substantivo masculino; POLÍTICA, ECONOMIA
forma de colonialismo que se define pelo domínio económico de um país
sobre outro menos desenvolvido,
podendo encobrir cumulativamente a dominação
a nível tecnológico, científico ou cultural; (De neo-+colonialismo)


Portugal no topo das desigualdades

"Portugal destaca-se no relatório sobre a Situação Social na União
Europeia (UE) dos 25, como o país onde a desigualdade
na repartição de rendimentos é maior, ultrapassando mesmo os valores dos Estados Unidos da América." [...] @: destak.pt - 23.05.08, idem

...

Presidente da Galp não sabia de aumentos dos combustíveis

"O presidente da comissão executiva da Galp Energia ignorava
que a petrolífera tinha dado ordens para aumentar o preço
dos combustíveis às 00h00 de ontem e viu-se obrigado a dar explicações ao Governo sobre o sucedido.

De acordo com o "Correio da Manhã", Ferreira de Oliveira desconhecia a decisão da subida em dois cêntimos no preço da gasolina e de três cêntimos no gasóleo

Segundo apurou o CM, seguiram para os revendedores vários avisos (por e-mail, fax e SMS) anunciando a subida dos preços às 00h00
do dia 22. Uma ordem que foi anulada pouco depois e que lançou
a confusão entre os revendedores da Galp. "Existem postos a vender combustível com o aumento decretado", disse o presidente
da Associação de Revendedores" [...] @: jornaldenegocios.pt - 23.05.08

...

Mora foi a Évora em protesto pela integração em Portalegre

"O presidente da autarquia, avançou que, se a situação não se alterar,
se o Governo até 31 de Maio não der garantias reais
em como vai alterar o decreto-lei que os mantém no NUT 3 do Alto Alentejo, "a luta vai continuar", ameaçando com manifestação
em Lisboa.

Residentes e não residentes, mas todos oriundos de Mora, desfilaram pelo centro histórico até ao edifício do Governo Civil,
onde uma delegação foi recebida pela governadora civil, a quem
entregaram uma moção que foi aprovada por pelos manifestantes.
A governadora anunciaria então uma reunião entre o Governo
e os 14 autarcas do distrito para chegar a um consenso.

Ditando palavras de ordem como "Somos de Évora da raiz do coração, de Portalegre é que não"" [...]

“Somos de Évora” foi certamente a frase mais ouvida ontem à tarde
na Praça do Giraldo. A população de Mora participou em peso
no protesto contra a integração do concelho na NUT3 de Portalegre.
A distância é o que mais preocupa o presidente da Câmara de Mora.
“Se precisar de resolver um problema em Portalegre perco um dia inteiro”, afirma José Sinogas, acrescentando que “estamos a 40 km
de Évora, se a alteração não se concretizar ficaremos a 120 km
de Portalegre”. [...] @: gov-civil-evora.gov.pt, dianafm.com













5.23.2008

A Fonte das Freira



"Fui dar um pequeno passeio para fora dos muros do convento,
procurar a frescura da fonte, encantar-me com a vegetação luxuriante
do jardim, inebriar-me com o sorriso electrizante das crianças
a brincarem no parque infantil. Não fui bem sucedida. Não consegui. Infelizmente.
A água não estava fresca e nem sequer fiquei a saber se era potável. Alguêm sabe? Estas informações nunca chegam ao convento.
A vegetação também não era o que eu estava á espera e estava deslocada de sitio. As plantas que faltavam nos canteiros abundavam e abundam por todo o lado onde a estética ainda não chegou, nomeadamente
em passeios e bermas de estrada. Em relação ás crianças, fiquei mais tranquila por não as ouvir. Bastou-me olhar para o estado
dos brinquedos e agradecer a Deus por, na sua infinita sabedoria,
mandar os catraios para outras paragens.
Regresso mais uma vez para meditação. Intra muros."

@ afontedasfreiras.wordpress.com

5.22.2008

Novo "Registo"




Semanário de distribuição nacional "nasce" em Évora

[...] "Este jornal é o primeiro semanário de distribuição nacional
que parte do Alentejo, em pleno século XXI, em busca de um país
que sabemos existir e no qual acreditamos", garante o director, António Veladas, no editorial do primeiro número. [...]

No estatuto editorial, entre outros compromissos, o Registo assume-se como um jornal semanário "independente dos poderes político, económico ou religioso", rejeitando a informação "sensacionalista
e os conteúdos induzidos".

"O Registo potencia a dinamização da sociedade portuguesa em todos os seus eixos estratégicos e populacionais, concretizando nacionalmente o país num todo, sem excepções, discriminações
de grupo ou de carácter individual" [...]

"Em Portugal, nacional é, para alguns, ser-se Lisboa. Para outros ainda, os mais sensíveis, sinónimo de perigo social, nacionalistas", argumenta, aludindo ainda aos "outros, as regiões, com o grande Porto como timoneiro de uma frente inválida, à qual se vendem sonhos" [...]

@ rtp.pt

5.21.2008

Em Alcaçovas





Um bom piso?

"Será este um bom piso, aquele que foi colocado nas principais artérias do centro histórico da vila das Alcáçovas?

Será que este contraste entre o clássico pavimento, de calçada
e o moderno piso de alcatrão,
permitem dizer-nos que a mudança valeu a pena
e que, o património histórico-arquitectónico, bem como o impacto visual estão salvaguardados?"

Frederico Nunes de Carvalho @ alcacovas.blogs.sapo.pt




...









Passeio pelo património, dia 22



"A todos os alcaçovenses e eventuais visitantes:

Na próxima Quinta-Feira, dia 22, vamos passear pelo centro da nossa Vila para ver e visitar alguns dos seus monumentos. culminando
o passeio com a visita interior do Paço e da capela das conchinhas.

Em cada local visitado um dos nossos historiadores fará uma pequena "apresentação": origem data da construção, etc.
No Paço a conversa será um pouco mais longa porque o Paço é o nosso monumento mais importante.

Esperamos acabar por volta das 13.00 H.
Concentração no Jardim, junto ao coreto (onde será contada a sua história), pelas 09.00 H.

Não faltem, venham mostrar que gostam desta terra e se orgulham
da sua história."

AC @ alcacovas.blogs.sapo.pt

No Torrão








Recriação histórica renascentista/ fim-de-semana

"Uma recriação histórica que pretende homenagear Bernardim Ribeiro e recriar o tempo do escritor e poeta palaciano, natural do Torrão,
vai envolver toda aquela vila. À semelhança do que aconteceu o ano passado em Alcácer do Sal com o legado romano, este ano a época quinhentista está em destaque.

O Torrão vai ser invadido por uma corte renascentista, com reis, príncipes, nobres, aias, vassalos, plebe e mercadores, num total
de mais de 300 figurantes.

O cortejo histórico na sexta-feira, às 10 horas,
conta com a participação das escolas da freguesia e de associações, abre a festa e termina com a leitura do foral da povoação.

Durante os três dias haverá demonstrações de dança e música, declamação de poesia e teatro, tiro com arco, falcoaria, mostra
de armas, repasto histórico demonstrativo e uma tenda de jogos tradicionais promovida pelo Universo das Artes – ADT." [...]

"Com organização do município de Alcácer do Sal, e o apoio da Junta
de Freguesia do Torrão, da Sociedade 1º de Janeiro Torranense
e da Associação Desportiva “Torino Torranense”, o evento conseguiu
a participação de todo o agrupamento de escolas do Torrão e do centro paroquial, bem como de várias associações e grupos recreativos:
Santa Casa da Misericórdia do Torrão, Associação
para o Desenvolvimento do Torrão, Associação de Defesa
do Património Cultural de Alcácer do Sal e a Associação Equestre
de Viana do Alentejo." [...]

...












Piscina do Torrão



[...] " foi inaugurada em 2000 e pretende servir a população
de Torrão, proporcionando um equipamento cuja utilização se estende ao ano inteiro.

Trata-se de uma estrutura mecanicamente amovível, permitindo
a possibilidade de ser convertida numa piscina sem cobertura
nos meses de Verão.

Os equipamentos de conversão de energia foram concebidos de raiz, integrando duas soluções complementares: caldeira alimentada com casca de pinho e colectores solares.

A opção pelas alternativas renováveis prende-se essencialmente
com o desejo de minorar a poluição ambiental, reduzir os custos
de exploração e demonstrar a viabilidade de aproveitamento
de um sub-produto da indústria local do pinhão."








@: Rostos.pt - 21.05.08, aguaquentesolar - observatório

Num céu de chumbo






São uma aves terríveis, estas aves.
Quantos e quantos quilos de peixe fresco
de vivas sensações
de amores frustrados
- estas aves consomem, dia a dia.
Isto é que as faz moverem-se deste modo:
nunca sabendo onde repousar, reclinar as descarnadas asas
de momento moventes vaporosas impalpáveis quase
de momento turvas não sonoras turvas indecifráveis asas
que no labirinto do seu sonho pessoal
do seu hábito confuso
se habituaram - saudosas - a viver
a voar no torvelinho de azáfama e medo
que as torna - pobres aves -
tão singularmente humanas e detestáveis


Raul de Carvalho
07.02.66

@: As mãos da escrita - © Biblioteca Nacional de Portugal

5.19.2008

Alvito Cria Bienal
Raul de Carvalho


"A Câmara Municipal de Alvito criou a Bienal Raul de Carvalho.
Este evento substituí os jogos florais e o prémio
Poesia Raul de Carvalho, proporcionando uma maior projecção
e dimensão a uma iniciativa que pretende homenagear o poeta,
assim como, criar um espaço de apoio e divulgação de novos talentos
na área da cultura. [...]

As modalidades a concurso são: poesia, prosa e conto, pintura, fotografia e escultura. A entrega dos trabalhos deve ser efectuada
até ao final de Setembro deste ano e o regulamento está disponível
em http://www.cm-alvito.pt/.

@: Rádio Voz da Planície - 18.05.08
Desenho por Maria Almira Medina

5.17.2008

As Piscinas



Sou habitante de Viana do Alentejo e quando visitei o site da Câmara Municipal, observei que está a decorrer um concurso para a construção das futuras piscinas das Alcáçovas.

Já há alguns anos, as pessoas comentavam que iriam ser feitas
umas piscinas em Alcáçovas mas eu nunca acreditei,
porque penso que o dinheiro gasto nessa construção seria demasiado
e o concelho só ficaria a perder pois há autocarros disponíveis para transportar as pessoas das várias freguesias do concelho
para as piscinas de Viana em vários dias da semana.

Por isso, quando visitei o site, fiquei estupefacto quando vi a notícia
do concurso público e que esta obra que foi falada durante anos sempre
iria arrancar.

Como já disse, existe transporte entre as freguesias para que todos possam usufruir de igual forma das piscinas. Será que o dinheiro gasto para pagar o combustível e os motoristas é superior ao futuro investimento deste projecto de 2 milhões e 700 mil euros???

Para além disto é de referir que durante o período em que as piscinas
de Viana do Alentejo estão abertas,
certas semanas estão completamente "às moscas".

Penso que seria mais rentável abrir uma piscina coberta
que permanecesse aberta quase todo o ano (no Verão poderia fechar
ficando em funcionamento as piscinas ao ar livre). Com esta, poderiam
ser realizadas varias actividades (hidroginástica, natação, etc.)
em que as pessoas do concelho pudessem participar.

Quero deixar bem claro que esta minha opinião é por este projecto
ser mau a nível financeiro para o concelho e não por gostar
ou desgostar dos habitantes das Alcaçovas pois não tenho nada
contra eles, até muito pelo contrário pois tenho lá grandes amigos.

Caso publiquem esta ideia no blog, gostaria de manter o anonimato pois a opinião das pessoas diverge eu não quero ofender ninguém.

Recebido em: vianadoalentejo@hotmail.com
Ler mais @: cm-vianadoalentejo.pt

5.16.2008

A martelada didáctica



A martelada no mindinho, por José Pedro Gomes

[...] "Agora que tenho andado pelo país todo, mais uma vez, voltei a encontrar uma das nossas especialidades, outra das coisas em que somos melhores na Europa: sinalização duma maneira geral e das estradas em particular. Sou obrigado a concluir que não se tem muito respeito pelo esclarecimento de quem necessita dele.

Há uns departamentos nas câmaras que recrutam uns seres especiais que ficam com a responsabilidade de espalhar tabuletas pelas estradas. O que eu não percebo é por que é que escolhem sempre pessoas que não são capazes de se pôr na pele de uma pessoa que não sabe o caminho e precisa das tabuletas para chegar ao destino. É que eu vou seguindo as tabuletas e está tudo bem... mas é precisamente no último sítio onde a estrada se divide em dois que falta a tabuleta, é na nova rotunda que construíram que falta a indicação, é no último entroncamento que falta a indicação de «desvio». E é isto no país todo! No Algarve já desisti mesmo de tentar ir a qualquer lado. Estou mesmo convencido que a falta de competência da malta que põe tabuletas no Algarve é propositada, para aumentar o turismo. Há uma quantidade de turistas, ingleses principalmente, que vivem no Algarve só porque ainda não encontraram as tabuletas a dizer «aeroporto»!

No fundo, as tabuletas postas são as que ficam nos sítios óbvios, para quem já conhece a região e, portanto, não precisa delas. As que deviam ser postas para quem vem de fora nunca lá estão.

É ridículo. E enervante para quem viaja. Sobretudo porque eu já vi países onde os sinais servem para ajudar os condutores. Sim, é possível! Avisam com antecedência das várias hipóteses, clarificam o caminho, ajudam o trânsito a fluir, etc.

Já vi inclusivamente ? coisa impensável cá! ? toda uma sinalização alternativa de emergência para o caso de tufões. Na Florida. Duma cor diferente e perfeitamente clara. Para o condutor não perder tempo a dar voltas às rotundas a pensar para onde deve seguir, quando vai a fugir a um vento de 200 km/h. Um tufão, cá em Portugal, apanhava toda a gente engarrafada a perguntar «e agora, viro à direita ou à esquerda?». Se calhar foi o que aconteceu na Birmânia...

Eu proponho um sistema de avaliação novo e totalmente eficaz para medir a competência das pessoas no seu sector de trabalho. A martelada no dedo mindinho.

O viajante que se perdeu, quando conseguir chegar ao destino dá uma martelada no dedo mindinho do tipo que não pôs as tabuletas. Ao fim de umas marteladas ele talvez perceba que não é bom no que faz e peça transferência. O/A ministro/a que levar umas marteladas talvez atine, e assim por diante. Ao ver uma pessoa com um dedo mindinho todo negro de pancada, já temos tema de conversa: «O senhor é incompetente onde?»

O que se poupava em tempo perdido com más políticas, quilómetros enganados, anos de estudo com programas mal feitos!... e, no fundo, só com o gasto de um martelo por habitante. E não é o Estado a pagar. Cada um de nós compra um, e com todo o prazer."

@: sexta.pt - 16.05.08

Coldplay












5.15.2008

Downhill em Aguiar





"190 metros de pura adrenalina!!

A Câmara Municipal de Viana do Alentejo, volta a surpreender Aguiar. [...] passados 4 anos sem qualquer informação prévia [...]
os aguiarenses ganham uma fabulosa pista de downhill.





Caracteristicas da pista:
- 190 metros de longitude 7,50 metros de largura
- Acabamentos em macadame de 1ª qualidade
- Saltos a cada 10 metros (atenção há zonas de 2 saltos consecutivos)
- Desnível 10 metros (cota de arranque 220, cota de chegada 210)"

@: peixebanana.blogs.sapo.pt

Impulsionar a Luta das Populações





"Com o objectivo de aprofundar o debate em torno do projecto autárquico do Partido, realizou-se em Évora um encontro regional
de quadros, no qual participaram mais de cem militantes da região.
Em destaque estiveram as as lutas travadas em defesa dos serviços
públicos, como sucedeu em Montemor-o-Novo, Arraiolos,
Viana do Alentejo ou Vendas Novas. [...]

A resolução do encontro sublinhava a necessidade de, para o futuro, «dar particular atenção ao trabalho colectivo das organizações
do partido e dos eleitos aos diversos níveis,
devendo estes com empenho impulsionar mais acções e lutas em defesa dos serviços públicos ao serviço das nossas populações».

Para isto, há que reforçar a acção colectiva, «dando combate firme
a tendências negativas, nomeadamente a alguns traços individualistas
e de presidencialismo que se vêm revelando». Valorizado foi também
um dos aspectos distintivos do trabalho do Partido no poder local -
– a ligação às populações, onde há exemplos muito positivos. [...]"

@: avante.pt

Caminhada da Saúde





18 de Maio próximo, às 09H00,
concentração junto ao Centro de Saúde
de Viana do Alentejo.
percurso:
Viana do Alentejo - Agua de Peixe - Viana do Alentejo,
cerca de 8 Kms

Esta caminhada insere-se no " mês do coração"
e "dia da prevenção da obesidade"
e é organizada pelo
Centro de Saúde de Viana do Alentejo.

Para mais informações, contacte o Centro de Saúde de Viana do Alentejo
Recebido em: vianadoalentejo@hotmail.com

5.14.2008

Recuos






"A TAP desvalorizou o facto de o primeiro-ministro, José Sócrates, ter fumado num avião, quando se deslocava para Caracas [...]

[...] salienta que as regras definidas para voos comerciais,
como é o caso do fumo a bordo, não se aplicam a voos de Estado.

[O] porta-voz da companhia, [...] explicou que o cliente que freta um avião pode ter regras diferentes das da companhia, sendo por isso tão «normal» pedir para fumar a bordo, como solicitar uma «refeição especial».

Por sua vez, a Lei do Tabaco para estes voos diz, no seu artigo 4º
que é proibido fumar nos transportes aéreos e nos serviços expressos, turísticos e de aluguer, entre outras formas de transporte.

Nesse sentido, quer o director-geral da saúde, quer o inspector-geral
da ASAE, recusaram-se já a comentar a situação, por entenderem
que não lhes compete fazer interpretações da lei.

@: fabricadeconteudos.com - Ler mais @: Público, idem

5.12.2008






"Autarcas não são muito ricos,
mas alguns não se governam mal"



Público - 12.05.2008

"A fazer fé nas declarações de rendimentos ao Tribunal Constitucional (TC), a esmagadora maioria dos 308 presidentes de câmara portugueses não são especialmente ricos. Mesmo assim, 11 de entre eles declaram-se detentores de poupanças superiores a 500 mil euros,
sem ter em conta os investimentos em empresas, imóveis e veículos.
Além disso, 18 dizem ter tido rendimentos brutos para efeitos de IRS superiores a 100 mil euros e dois ultrapassaram os 200 mil.

Se a medida da riqueza fosse apenas a soma das contas a prazo
e aplicações financeiras, o mais rico dos autarcas seria Armindo Costa (PSD), presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão. Com oito empresas em Portugal, Brasil e Cabo Verde, declarou um total
de poupanças superior a 1,1 milhões de euros. Mas, atendendo
aos restantes valores patrimoniais nas declarações, é mesmo
o número um dos presidentes de câmara.

Tomando em consideração as contas a prazo e aplicações financeiras,
a lista dos 11 com poupanças superiores a 500 mil euros inclui ainda (valores arredondados) os presidentes socialistas de Vila do Conde (professor, 65 anos, 800 mil euros) e Ferreira do Alentejo (35 anos,
530 mil euros). Largamente maioritários neste bloco são, porém,
os sociais-democratas do Norte do país" [...]

Ler mais@: ultimahora.publico.clix.pt
Recebido em: vianadoalentejo@hotmail.com

A Estação



Por Paulo Vaz

5.10.2008

Aprender a escrever Brasileiro

As principais alterações à ortografia
da língua portuguesa


"O Acordo Ortográfico vai obrigar à reaprendizagem da escrita
do português. Em causa está a alteração de 1,6%
das palavras da variante luso-africana (que engloba Timor-Leste
e Macau) e 0,5% das palavras da variante brasileira.

Novas letras no alfabeto
O k, o w e o y passam a constar do alfabeto da língua portuguesa
que, assim, passará a ser formado por 26 letras.
No fundo, não é tanto uma alteração mas antes a oficialização
da prática corrente, já que utilizamos vulgarmente palavras com estas letras, sobretudo nos vocábulos derivados de nomes estrangeiros
como kantiano, darwiniano, wagneriano, yoga.

Consoantes mudas
Esta será a maior alteração na ortografia da língua portuguesa,
na variante luso-africana: são suprimidas as consoantes mudas,
aquelas que não se pronunciam, tal como já acontece na variante brasileira.

Alguns exemplos:
- acto = ato
- colecção = coleção
- óptimo = ótimo
- Egipto = Egito
- baptismo = batismo
- peremptório = perentório ((nestes casos o "m" dá lugar a um "n". Outro exemplo: sumptuoso = suntuoso)

Há no entanto excepções, nos casos em que a consoante se pronuncia:
- egípcio
- pacto
- ficção
- intelectual
- opção

E há palavras onde são admitidas ambas as grafias:
- aspecto e aspeto
- caracteres e carateres
- facto e fato
- sector e setor
- concepção e conceção
- corrupto e corruto

Hífenes
O hífen é eliminado nos seguintes casos:
- quando o prefixo termina em vogal e o elemento seguinte começa
por vogal diferente cai o hífen: autoestrada, antiaéreo;
- quando o prefixo termina em vogal e o elemento seguinte começa
por “s” ou “r” cai o hífen e dobra-se a consoante: antirreligioso, contrarrelógio, minissaia;
- nas palavras começadas por “co”: coobrigação ou coocupante;
- no presente do indicativo do verbo haver: hei de, hás de, há de, heis de, hão de;
- fim de semana, cor de vinho, sala de jantar

O hífen mantém-se:
- nos casos em que o prefixo termine com a mesma vogal que inicia o elemento seguinte: (micro-ondas e contra-almirante), excepto no caso de “co” (coobrigação ou coocupante);.
- nas palavras compostas da área da botânica e da zoologia: couve-flor, formiga-branca.
- pé-de-meia, cor-de-rosa, queima-roupa, ao deus-dará.

Acentos
O acento circunflexo é eliminado:
- na terceira pessoa do plural do presente do indicativo e do conjuntivo dos verbos crer, dar, ler e ver (creem, deem, leem, veem em vez de crêem, dêem, lêem e vêem);
- na palavra “pêlo” (pelo).
O acento circunflexo é mantém-se:
- na terceira pessoa do singular do pretérito perfeito
do verbo poder (pôde);
- na terceira pessoa do plural do presente do conjuntivo
do verbo dar (dêmos).
O acento agudo é eliminado:
- nas palavras com ditongo “oi” (heroico, paranoico)
- na palavra “pára” (para)

Maiúsculas e minúsculas
Outra alteração significativa diz respeito à utilização de maiúsculas e minúsculas, sobretudo nos nomes dos meses, das estações do ano e dos pontos cardeais:
Alguns exemplos:
- Janeiro = janeiro
- Fevereiro = fevereiro
- Primavera = primavera
- Verão = verão
- Norte = norte
- Sul = sul

Maiúscula facultativa:
- títulos dos livros
(As pupilas do senhor reitor ou As Pupilas do Senhor Reitor)
- formas de tratamento
(senhor professor ou Senhor Professor)
- domínios do saber ou disciplinas escolares
(matemática ou Matemática)
- topónimos
(Avenida da Liberdade ou avenida da liberdade)"

@: SIC (Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, 1990)

5.08.2008

Strong Buy




Dão-se a quem provar pertencer

"Habitantes de Aguiar, como é do conhecimento geral, grande parte
de Aguiar não tem dono, convido assim vossas excelências
a conhecerem a terra de ninguém.

Se reside numa destas áreas ou tem algum interesse em poder vir
a residir, arranje duas testemunhas e não deixe de ir à Conservatória
da sua área de residência. Para tal basta colocar uma tabuleta com o seu nome na parcela que lhe interessar e reevindicar a terra de ninguém. Não esquecer fazer prova que utiliza o espaço há mais de 10 anos (Normalmente leva-se a avó que já é velhota e já lá colheu muitas favas).

Não se esqueça de passar na Câmara Municipal de Viana do Alentejo
a levantar a licença de utilização do espaço pretendido, quer seja habitação arrendada ao município, recinto desportivo ou Associação.

Esta é mais uma informação útil dos peixes bananas."

@: peixebanana.blogs.sapo.pt

5.05.2008

Autarquias desperdiçam
com o "amadorismo"



Carlos Martins, coordenador do Estudo Estratégico sobre as Indústrias Criativas
da Área Metropolitana do Porto, sustentou
no Colóquio "Os desafios de uma nova política para a cultura e criatividade"
que a Cultura é o sector onde as autarquias gastam mal o pouco dinheiro disponível

"É necessário ser profissional a fazer as coisas e a Cultura e o Turismo são os sectores onde há mais amadorismo ao nível municipal. Se há áreas nas câmaras onde se gasta mal o dinheiro é na Cultura"

[...] sublinhou a necessidade de maior profissionalismo nas apostas culturais dos municípios e de articulação à escala intermunicipal.

"Hoje as soluções criativas são muito mais necessárias porque o QREN é diferente e a competição faz-se em função dos melhores projectos, o que obriga a ganhar escala e a abandonar a lógica paroquial, partindo para um nível supramunicipal em que temos pouca experiência"


"falar em cidades criativas não é um chavão e tem a ver com a sobrevivência", sendo a competitividade entre as metrópoles marcada pela capacidade de reter talentos.

Susana Sardo, da Universidade de Aveiro, a outra oradora do encontro,
elegeu a "Cultura antropológica" como o factor
que torna as cidades criativas e afirma a sua identidade.

"É preciso construir a cidade a partir de projectos criativos e isso não deve ser deixado a intelectuais e eruditos que detêm o conhecimento, sendo necessário dialogar com as pessoas nos espaços em que estão
a trabalhar", disse.

Embora demarcando-se das correntes do Estado Novo e da visão
de António Ferro, Susana Sardo enfatizou a importância da identidade
dos territórios e de alguma forma recuperou a ideia do "orgulho"
na pertença a uma cidade ou região pela sua cultura antropológica
que diferencia cada uma na competição territorial.

@: noticias.sapo.pt, QREN 2007/2013, wikipedia: António Ferro

5.01.2008

Maio
maduro

Maio





Maio maduro Maio
Quem te pintou
Quem te quebrou o encanto
Nunca te amou
Raiava o Sol já no Sul
E uma falua vinha
Lá de Istambul

Sempre depois da sesta
Chamando as flores
Era o dia da festa
Maio de amores
Era o dia de cantar
E uma falua andava
Ao longe a varar

Maio com meu amigo
Quem dera já
Sempre depois do trigo
Se cantará
Qu'importa a fúria do mar
Que a voz não te esmoreça
Vamos lutar

Numa rua comprida
El-rei pastor
Vende o soro da vida
Que mata a dor
Venham ver, Maio nasceu
Que a voz não te esmoreça
A turba rompeu