1.24.2007

Estrada de Stª Catarina
vai para obras

..."A Câmara Municipal de Alcácer do Sal comprometeu-se a reparar,
a partir de Abril, parte da estrada que liga a aldeia de Santa Catarina
à vila de Alcáçovas, no concelho de Viana do Alentejo."...

..."A obra, orçada em 600 mil euros, vai ser executada pelos funcionários da autarquia até ao limite do concelho, numa extensão
de 12 quilómetros."...

..."Pelo menos tapam os buracos. Na parte pertencente a Alcácer, temos buracos pegados e em muitos deles cabe lá um carro."...

..."Os restantes dez quilómetros da via, classificada pelas Estradas
de Portugal como municipal, pertencem ao concelho
de Viana do Alentejo.
Segundo os utentes, estão transitáveis."...

Em: www.correiomanha.pt

1.19.2007

TV Évora "arranca" hoje na Net



"A terceira televisão on-line no Alentejo e a 14ª em Portugal, arranca sexta-feira com emissões experimentais. Miguel Correia, da empresa alentejana de comunicação responsável pelo projecto, explicou
à agência Lusa que o novo canal on-line alentejano surge depois
do "êxito" da TV Beja, que está disponível desde Março de 2006.
A programação do canal, em fase experimental até 25 de Abril, vai ser "flexível" baseando-se em "conteúdos por pedido".

Quem entrar na página de Internet do canal, em www.tvevora.com, poderá escolher "o que quer ver e quando".

O canal vai apresentar programas de entrevista, turismo e de natureza cultural, social e desportiva. Numa primeira fase, o canal vai centrar-se nos concelhos de Évora, Borba, Vendas Novas, Viana do Alentejo, Portel e Arraiolos."

Em: www.dianafm.com

1.16.2007

O Castelo de Viana




"Trata-se de uma esplêndida obra de arte edificada para a defesa militar. Altas muralhas, pâncaros, torres, torreões, todo um conjunto
de pedras trabalhadas com esmero que dão força, graça e longevidade
a uma obra sem igual."...
..."É considerado, juntamente com o Castelo de Alvito, um dos mais notáveis conjuntos arquitectónicos fortificados do final do período gótico."...

[1] História

[1.1] Antecedentes

A primitiva ocupação humana do sítio remonta à época da Romanização da península Ibérica, é possível crer que ali se tivessem estendido os tentáculos duma povoação romana conforme se depreende dos vestígios que se encontram espalhados no seu vasto aro, sobretudo no sitio de Paredes e no lugar da ermida de N. Senhora de Aires, menos de cinco quilómetros a su-sueste de Viana, Por ali se tem encontrado restos de edificações, lápides funerárias, moedas dos primeiros imperadores romanos e até uma necrópole.
A região foi abandonada possivelmente ao fim do período romano, de tal modo que apenas a atividade agrícola subsistia à época Muçulmana.

[1.2] O castelo medieval

À época da Reconquista cristã da península, a região foi dominada por Portugal a partir do século XIII. À época, por ali tudo era uma herdade, propriedade municipal do concelho eborense, denominada como "Foxém", daí a sua primeira denominação ser a de "Viana de Foxim" (Foxem), recebeu posteriormente as denominações de "Viana de a par de Alvito" e mais tarde, simplesmente "Viana de Alvito".

No início do reinado de D. Afonso III (1248-1279) as terras da herdade foram duadas a Egídio Martins, mordomo da Cúria, que cuidou de incrementar a sua exploração, incumbência passada a seus sucessores. Pelo termo herdade deve entender-se, em relação a essa época, uma terra acentuadamente agrícola, mas não inteiramente despida de povoamento.

Repovoamento, com base dos progressos de exploração, foi sem duvida intento do alto funcionário da Corte afonsina, seu primeiro donatário,
e na lista dos seus imediatos sucessores esse intento perdurou. Entrado o século XIV, a população cresceu, criaram-se problemas de relação
e porventura adoptaram-se normas para a sua resolução, espontâneas
ou alheias.

Com o falecimento de D. Martim Gil, senhor dos domínios de Viana
do Alentejo
, estes retornaram para a posse da Coroa, tendo D. Dinis
(1279-1325) regularizado a situação, concedendo aos moradores Carta de Foral (1313) e doando 100 Libras para as obras de fortificação.


A ele se deveu além de outros melhoramentos, a cerca da vila
e o castelo: extensa muralha irregularmente pentagonal, coroada
de ameias e reforçada nos ângulos por torreões cilíndricos, envolvendo
um vasto terreiro, onde, flanqueando-a, assenta hoje a igreja matriz, edifício de feição manuelina que se crê sucessor porventura dum outro, este dionisíaco (D.Diniz).

Tendo a senhorio da terra retornado à Coroa, já o soberano, no ano seguinte, o outorgava a seu filho, o Infante D. Afonso (1314), o futuro D. Afonso IV, com a cláusula de não o trespassar a ninguém,
salvo a esposa, a infanta D. Beatriz de Castela, o que veio efectivamente
a fazer, em 1357, às vésperas de sua morte.


Mas não são estes os únicos sucessos politico-sociais de Viana
do Alentejo
, sendo de destacar as Cortes do reinado
de D. João II (1481-1495), que tendo se reunido em Évora,
a 12 de Novembro de 1481, foram posteriormente transferidas para aqui,
onde vieram a encerrar-se a 7 de Abril de 1482.

Anos mais tarde, aqui se celebraram faustosamente as bodas
do malogrado Infante D. Afonso com infanta D. Isabel de Castela,
de Janeiro a Fevereiro de 1491. Tanto em 1481, quanto em 1489, assim como em 1491, o castelo teria acolhido o soberano, que desde o início
de seu reinado lhe procedeu ampla campanha de reformas, extendida
à Igreja Matriz, trabalhos que tiveram continuidade sob o reinado
de seu sucessor, D. Manuel I (1495-1521), com obras sob a direção
dos arquitetos Martim Lourenço, Diogo e Francisco de Arruda.
No castelo, destaca-se a construção de um novo pano de muralhas
devidamente ameado.


O nome de Viana do Alentejo assim como o seu titulo nobiliárquico, recorda os primeiros Condes de Viana, a família dos Meneses
que nas gloriosas agruras do quatrocentismo português,
se distinguiram, nas lutas no Norte d'África."...

Nos séculos seguintes, entretanto, foram desaparecendo os pontos
de referência do castelo, nomeadadamente os fossos envolventes

e as pontes pelas quais se acedia ao castelo.

[1.3] Do século XX aos nossos dias

O castelo encontra-se classificado como Monumento Nacional
por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910. A intervenção do poder público, entretanto, só se fez sentir na década de 1940, com obras
a cargo da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, tendo se procedido trabalhos de consolidação e restauro nas muralhas
e nas ameias.

[2] Características

O castelo apresenta planta pentagonal irregular, no estilo gótico,
com elementos mudejáres e manuelinos. As suas muralhas, rematadas
por merlões e ameias, são percorridas por adarve e reforçadas por torreões de planta circular nos vértices, rasgados por seteiras e encimados por coruchéus de alvenaria. O torreão maior foi convertido em Torre de Menagem. No troço Sul das muralhas rasga-se a chamada Porta da Matriz e no troço a Noroeste, a Porta da Misericórdia.
Na praça de armas delimitada pelas muralhas, ergue-se a Igreja Matriz
sob a invocação de Nossa Senhora da Misericórdia,
em estilo manuelino, mas que se acredita suceda uma edificação anterior, da época dionisina, a Capela de Santo António e o prédio
da antiga Câmara Municipal.

A expansão da malha urbana preencheu os fossos envolventes
e demoliu as pontes de alvenaria que os cruzavam.

Fontes:Wikipedia, castelosdeportugal.no.sapo, IPPAR

1.04.2007

Viana participa na greve dos CTT

"A administração dos CTT avança que a greve parcial dos trabalhadores da empresa registou uma adesão de apenas 20 por cento e levou
ao fecho de três estações de correios e a algum atraso na distribuição
do correio normal."...

..."as estações de correios de Benfica do Ribatejo e de Pontével (ambas no distrito de Santarém) e a de Viana do Alentejo (distrito de Évora) estão encerradas, segundo os números da administração.

Vítor Narciso, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios
e Telecomunicações, responde à administração e sublinha que muitas estações estão abertas apenas com a presença de um funcionário
e porque "o Conselho Económico e Social fez um acórdão que obriga
à prestação de serviços mínimos"."...

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