7.02.2008

Escrita na Paisagem


"Escrita na Paisagem - Festival de Performance e Artes da Terra é um festival do e para o Alentejo. Centrado na paisagem, que investiga, aborda e transforma nas suas múltiplas valências, o Festival abre as portas do território à criação contemporânea, promovendo espectáculos de teatro, música, dança e performance.


[...] "Casa" é o tema à volta do qual toda a programação circula, entre a metáfora da casa natural (a colmeia em que nos inspiramos para a imagem do Festival) e a realidade paisagística da casa. Ela é micro-perspectiva e abordagem macroscópica, ela é território do íntimo e matéria do colectivo, rústica e tradicional ou rebelde de modernidade, urbana ou rural, lugar de múltiplos fazeres e saberes, numa escala que vai do familiar ao urbano e ao planetário. Por isso o Festival abraça também a causa do Planeta Terra e a temática ambiental, neste que é o "Ano Internacional do Planeta Terra", promovido pela UNESCO. [...]

aos municípios cabe um papel centralíssimo neste projecto de realização descentralizada por nove concelhos do Alentejo (Aljustrel, Alvito, Arraiolos, Estremoz, Évora, Montermor-o-Novo, Redondo, Vendas Novas e Viana do Alentejo) [...]

Destaque merecem ainda a exposição itinerante de Sam Buxton, que passará por muitos dos concelhos que acolhem o Festival, e os Encontros da Luz, um tempo de reflexão, debate e partilha de pontos de vista em torno do tema "Arte Paisagem Património". Para tudo isto e o muito mais que haverá, estão desde já os leitores convidados!
Porque o Festival é vosso!"

@: Escrita na Paisagem '08

12 comentários:

Anónimo disse...

Ao entrar no oitavo ano consecutivo de realização, o festival “Escrita na Paisagem” é hoje um marco incontornável e inquestionável no panorama cultural transtagano, com méritos reconhecidos nacional e internacionalmente. “Festival que cruza artes performativas e artes da terra com o horizonte da paisagem alentejana”, o “Escrita na Paisagem” tem proporcionado a produção e apresentação, um pouco por todo o Alentejo, de dezenas, senão centenas de eventos diversos de grande qualidade.
Ao observar o programa para este ano constato a realização de apenas um acontecimento em Viana do Alentejo, no caso o mural "náutico" de Sebastião Resende, no Castelo de Viana. E constato também a ausência de qualquer apoio da nossa edilidade à iniciativa, ao contrário do que sucede com os Municípios de Aljustrel, Estremoz, Redondo, Alvito, Évora, Mourão e Vendas Novas, que se empenharam na sua realização. Apesar de os promotores deste Festival viverem em Viana e de ele estar aqui sediado, insiste lamentávelmente a Câmara Municipal em ignorá-lo. Consta que a DASE nunca viu com bons olhos a realização deste festival, ou pela incapacidade dos seus responsáveis em compreender o registo vanguardista que normalmente o caracteriza, ou pelo “perigo” que ele constitui, ao “caçar” em terrenos coutados pela própria Autarquia, os do domínio sócio-cultural. Ou então simplesmente porque os “Anjos” nunca foram convidados para qualquer “performance” – fica aqui então uma chamada de atenção aos programadores da “Escrita na Paisagem” para, urgentemente, corrigirem tão grave ausência…

Maria de Aires Viana

Anónimo disse...

Obrigado Maria de Aires Viana pelo brilhantismo do teu pensamento, mas já agora uma pergunta fica para completar o teu raciocinio, qual é politica cultural da Câmara? o que conheço são almoços e jantares, espectaculos comprados a preço de ouro sempre à mesma empresa que depois são investigados pela PJ. A cultura na nossa terra não foi sempre assim pois não? Aqui está mais uma da fabulosa, da dinamica mulher que veio do além e deu a volta ao....hi!!hi!!Hi!!!

Anónimo disse...

Ando em pulgas para conhecer tão mediática personagem. Aparece no Café Central?

Anónimo disse...

No Café Central? O Café dos ricos? Claro que não, a senhora apenas frequenta as tascas do proletariado e dos assalariados rurais...

Anónimo disse...

Maria de aires não sei de onde...
Tentar convencer alguem que aquilo que se faz a espalhar trapos nos campos é cultura, é mesmo uma tentativa de deitar areia para os olhos das pessoas. Arranjaram uma maneira de viver á conta de subsidios, aos vários niveis e nem os tansos da cmva escapam a isso. Os pseudo intelectuais também lá vão comer na gamela.


ZÉ BURRO ( GRAÇAS A DEUS )

Anónimo disse...

E a política cultural da Câmara, quem é que a paga? Não vive ela também dos dinheiros públicos? Não é ela também subsidiada pelas contribuições de todos nós? Ou serão os autarcas, prescindindo do todo ou parte dos seus vencimentos, que a sustentam? Não me parece… Mas com uma diferença, senão qualitativa, pelo menos quantitativa: o que se gasta numa única noite com os “Anjos” ou quejandos é muito, muito mais do que o necessário para assegurar a integração do Concelho de Viana do Alentejo na programação do Festival Escrita na Paisagem.
Como aliás já foi abundantemente demonstrado ao longo dos últimos anos, há entre nós muita gente que aprecia as propostas estéticas do Festival e do seu promotor, a Associação Colecção B.. E que não aprecia a lamechice dos recorrentes “concertos” dos ditos rapazes, a estupidez dos Malucos do Riso ou a previsível boçalidade da “Ti Maria da Peida” (sic), esta última agendada para o próximo domingo no programa da “Quinzena Cultural” de Alcáçovas... Por terem gostos diferentes serão estas gentes cidadãos menores? Também aqui creio que não.
Pessoalmente não gosto de música barroca nem de pintura cubista. Não gosto porque provavelmente não percebo, nunca fui educada para essa compreensão. O que não significa que Bach ou Picasso não sejam cultura e que os milhões de pessoas que os apreciam não passem de pseudo-intelectuais. Ao chamar a si a gestão do domínio sócio cultural, assumem as Câmaras de gestão comunista ” responsabilidades na preservação e divulgação do património artístico, histórico e etnográfico local, assim como deverão comprometer-se a dirigir no sentido da excelência e da qualidade as suas próprias realizações (…) tendo em vista a elevação cultural e o incremento da consciência política das populações” (Actas da Conferência do PCP sobre Poder Local em Almada, Edições Avante). Acha o meu amigo “Zé da Burra” que a Câmara de Viana tem cumprido, nestes últimos anos, este desiderato? É claro que não. Porque a prova disso, se outras não existissem, até está no facto de o amigo dar graças a Deus por ser burro!...
Maria de Aires Viana

Anónimo disse...

Como é que uma pessoa licenciada, há muito pouco tempo, em Turismo, percebe de Animação, de culturas e tradições??? A feira das associações e das tradições pouco tinha de usos e costumes da nossa terra!!!!Quanto a mim muito pobre.
Por isso tiveram que vir " Os Anjos" para animar e levar os euros e não foram poucos, segundo já aqui vi descrito.

Caquerôa

Anónimo disse...

Burrice aqui não falta...
Será a Rita, que assim se chama a tão invejada chefe de divisão da CMVA, a causadora de tanta burrice??
Penso que não, pois pelo que tenho visto, ela tem feito muito pela educação das nossas crianças, para que estas amanhã não vejam como voces??
Sabem pelo menos o que é um curso superior??? o que é o tratado de Bolonha? Não sabem...

Anónimo disse...

Manuela pá , estás imparável na tua afã de desagravo. Já que estamos numa de perguntas, sabes o que é que vem depois de um bacharelato, uma licenciatura e um mestrado? É um ...

Anónimo disse...

De facto tens razão! Estou de veras desagradada com a falta de respeito que se ve neste bloq!
Respondendo, hoje em dia e com a restruturação da educação em Portugal, foram retirados os graus de bacharelato e todos os cursos passaram a ser licenciaturas. às pessoas que antes desta restroturação se haviam qualificado, foi dada a oportunidade de poderem realizar o chamado complemento, que lhe dá assim o grau seguinte.
Para poder proseguir o grau de certificação, pode ser feito o mestrado, apresentando então a sua tese de adptidão e porque não um doutoramento.
esclarecido?
MR

Anónimo disse...

Só um bocadinho, deixe-me limpar aqui alguma areia que me entrou para a vista.
Por conseguinte e tal como se vem dizendo, para doutora ainda falta qualquer coisa e muito trabalhosa por sinal, não é?

Anónimo disse...

Caro amigo, a si é que lhe falta... e muito!
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