10.14.2008

Hip Hop Pobreza Stop















Quando faltam [alguns] dias para o Dia internacional
para a erradicação da pobreza




"Podem não mudar o Mundo com uma música, mas o seu mundo mudaria pelo hip hop. "Viver só da música? Seria o ideal", dizem em coro os Última Frequência, finalistas do Hip Hop Pobreza Stop. Hélder Sanches, Ivan Gomes, Luís Moreno e Nuno Teixeira começaram há dois anos nos concertos: alguns na Junta de Carnide – são todos do bairro da Horta Nova, em Lisboa –, outros no Garage e na Festa do Avante. Agora, vão bater-se por um futuro melhor. [...]

GRITO DE FRUSTAÇÃO E REVOLTA

Diogo Lima, de 14 anos, inspirou a sua criação nas origens do graffiti. "Esta arte nasceu nos bairros pobres dos EUA, onde, sem telas, acabaram por expressar a sua inspiração nas paredes", diz ao CM o jovem, natural do Porto, a residir há oito meses em Viana do Alentejo. "É um grito de frustração e de revolta contra a pobreza que tentei passar para o papel", explica. Lima diz ainda estar honrado ao ver o seu graffiti ao lado de alguns trabalhos de alguns dos seus ídolos no rol de finalistas.

CONTRA O PODER ABOSOLUTO

O rosto de uma criança em subnutrição, que sai de uma televisão para mendigar comida, foi o tema escolhido por Rui Vicente, 22 anos, para pintar a fome e a desigualdade que prolifera pelo Mundo. "É um grito contra o poder absoluto e a indiferença da sociedade" em relação aos mais desfavorecidos" [...]

@: www.correiomanha.pt - 10.10.08

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