5.13.2005

Turismo Romeiro

"Para pedir protecção para o gado e boas colheitas, centenas
de pessoas participaram numa romaria a cavalo entre a Moita
e o Santuário de Nossa Senhora de Aires (Viana do Alentejo).

De ano para ano o número
de romeiros não tem parado
de aumentar.

A iniciativa serve igualmente
para promover as potencialidades
turísticas da vila alentejana."
sic

2005-04-27 | Diário do Sul | pag. 8

2 comentários:

Anónimo disse...

Era interessante fazer um estudo sobre os efeitos a nível do desenvolvimento económico que a romaria a cavalo traz a Viana do Alentejo É um espectáculo bonito para quem gosta mas de religioso não tem nada... Imagino os "ouvidos" da Santa, por esses caminhos a ouvir palavrões e piadas machistas dos marialvas que chegam à vila já bêbados e disso fazem alarde durante o desfile... Mas que podia ser uma atracção turística lá isso podia , agora religião é outra coisa ! É por essas e outras que a igreja está cada vez mais vazia .
Gostaria de saber quantas dormidas há nesses dias, quanto aumenta o volume de vendas dos logistas, se os restaurantes resgistam muito movimento nesses dias e quantos turístas voltam a percorrer as ruas da vila durante o ano, depois de cá virem por causa da romaria ...
Só assim teremos bases para fazer afirmações.
Se este acontecimento for reorganizado poderá haver algum benefício para além do espectáculo a quem quiser assiste, com mais ou menos fé .
Era importante realizar na vila uma série de actividades de cariz cultural porque o que eu constato é que tirando o desfile, as ruas ficam vazias e tudo se passa lá longe ...
Como agora já não há agricultura no Alentejo, os romeiros não podem agradecer as colheitas mas sempre podem agradecer os subsídios que U.E.dá aos agricultores!

Anónimo disse...

Assumo que não sou muito fã deste tipo de eventos e também acho que este, até agora, não tem dado grande contributo para o desenvolvimento económico da vila. Mas gostaria que fosse feita uma investigação sobre as origens da "Romaria a Cavalo " para ficar a saber mais sobre este assunto.Eu considero-o mais como um eapectáculo. Lanço daqui o desafio ao Francisco José Baião, um homem apaixonado pela investigação histórica e pelas estórias da nossa terra, para um trabalho sobre esse tema. Quanto aos subsídios, é bom agradecerem mesmo, pois qualquer dia acabam...

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