
"Estações vão ser recuperadas para pequenas pousadas
Linhas abandonadas, comboios enferrujados e estações vandalizadas ainda fazem parte da paisagem em algumas zonas do País, nomeadamente em Trás-os-Montes e Alentejo.
Valorizar o património ferroviário com a recuperação das linhas para a instalação de ecopistas (circuitos de bicicletas), transformar antigos dormitórios e estações
em pequenas unidades hoteleiras e museus ligados à ferrovia são os projectos que a Invesfer, empresa que gere o património da Refer, gestora da infra-estrutura ferroviária nacional, tem em curso.
Este projecto conta com o apoio dos municípios, que em alguns casos reabilitam por sua iniciativa o património abandonado.
A wine house que vai abrir em breve na estação do Pinhão é um exemplo daquilo que a gestora ferroviária pretende desenvolver.
A Invesfer contactou o Grupo Amorim para "auscultar o seu interesse para desenvolver actividades hoteleiras em estações desactivadas".
Até agora, adiantou Vicente Pereira, "não tivemos resposta".
O Alentejo é a zona que vai concentrar as atenções do encontro
que se realiza, entre hoje e amanhã, em Évora, para discutir o futuro
do património ferroviário português. Para a região existem várias intervenções projectadas em linhas e ramais desactivados.
Em Estremoz, o comboio de mercadorias vai deixar de ir ao centro
da cidade e a estação será reconvertida num museu ligado à actividade ferroviária. No Alentejo, muitos quilómetros de carris vão dar lugar a ecopistas. Estamos a falar, nomeadamente, dos ramais de Évora-Mora, Évora-Reguengos de Monsaraz, Montemor-Torre da Gadanha, Estremoz-Vila Viçosa, Beja-Moura e Estremoz-Portalegre. Este último vai servir para apresentar o ciclorail (bicicletas adaptadas aos carris)."
8 comentários:
Finalmente, antes que tudo esteja vandalizado.
Vandalizado e apropriado por alguns particulares ao longo desses trajectos, acrescentaria eu.
Não seria melhor recuperar a via-férrea para o transporte de pessoas e mercadorias?
Parece-me tratar-se de uma visão de curto prazo, não aproveitar a oportunidade da crise energética, para fazer renascer o caminho-de-ferro que foi desactivado. É mais fácil continuar a povoar as estradas com viaturas a motor de combustão interna libertando para a atmosfera toneladas de CO2.
Zé da Cooperativa
esta camara ºe um pagode! se nao fosse tao triste 0 que acontece morreriamos todos a rir.E um desnorteamento total.O Pc que se ponha a pau!
Em vez de aeroportos toca mas é a recuperar a rede de caminhos-de-ferro, reformulando os traçados de forma a que eles passando perto das localidades, possam efectivamente servir as populações.
O petróleo barato esgotou-se. O mundo como nós o conhecemos até hoje acabou e com ele o turismo de massas. Não vamos precisar de mega-aeroportos nem de super aviões tão brevemente, pelo menos enquanto a tecnologia não aparecer com novas soluções, e tal não está para breve.
Os transportes colectivos vão estar na ordem do dia, habituem-se!
o que a camara tem a ver com isso burro?
E quem é que está a falar da câmara, ó lobotomizado?
Não ligues manuel... tão perdidos já só veem camara e camara e camara pela frente, por tras e pelos lados estão loucos... É só poder, poder e poder... Talvez a PJ qualquer dia lhes traga muitas camaras pra um ultimo sorriso!
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