No caule /da efémera flôr /cresce firme o amor /Meu Deus! Alá! /Há lá maior contradição? _ Eram /dois estreantes /tipo flores brotantes /crescendo dentro da tenda /dos festivais de verão _ Sucumbe-se aos /cheiros floridos do caos /sustendo as pétalas e a respiração _ (É que) Em matérias do amor /rega-flor, pisa-flor /estamos sempre adolescendo /espesso /livro vamos lendo /e coitados! /Somos sempre uns iletrados /estamos sempre adolescendo
Escreve o meu livro /e eu escrevo o teu /bíblias de um deus ateu /flor seca às vezes já marcou /o que o mau olhado leu /Acreditou? Já descreu /artificial natural podes crer /que ao amor /vera flor vera flor /já cresceu podes crer/á cresceu /androceu gineceu
E tudo /o que o amor souber /é para desaprender /gatos /que sobre os tectos /noite fora miarão _ Quando é /que o amor felino /ganha tento e ganha tino /e afasta as unhas /de perto do coração? _ E fora do vaso /a pétala puxada ao acaso /um pouco not at all beaucoup /abre o seu Sésamo ou não? _ Em matérias do amor /rega-flor, pisa-flor /estamos sempre adolescendo /espesso livro vamos lendo /e coitados! /Somos sempre uns iletrados /estamos sempre adolescendo
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E depois /regressa-se aos /moldes rombos de outro caos /ordem na sala /e junto à porta /a mala no chão _ Enfim: metaforizando /a flor abre-se até quando? /e quando, depois de murchar /volta à lapela em botão? _ (É que) Em matérias do amor /rega-flor, pisa-flor /estamos sempre adolescendo /espesso livro vamos lendo /e coitados! /Somos sempre uns iletrados /estamos sempre adolescendo
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