9.26.2008

ASAE versus Feira D'Aires 2008







19h00 - 26.09.08



Com o devido e conhecido aparato, a ASAE passou esta sexta-feira à tarde o recinto da Feira D'Aires a pente fino. As estradas à volta do Santuário foram bloqueadas por elementos da GNR que identificaram os passantes e recambiaram alguns feirantes que tentavam escapar à sua triste sorte. Consta que para além dos tradicionais produtos contrafeitos, foram também apreendidas algumas armas. A meio da tarde a rua do posto, na vila encontrava-se repleta de feirantes, aguardando a vez para que lhes fosse levantado o respectivo auto.

Esperemos que esteja cobrado o óbolo relativo à feira deste ano, que aquela operação stop do ano passado …

Confirma-se então, a tradição, de facto, já não é o que era.

Recebido em: vianadoalentejo@hotmail.com

8 comentários:

Anónimo disse...

Entretanto em Viana...

Anónimo disse...

A presença da ASAE já começa a ser tradicional. Deveria até de ser integrada no programa oficial da feira, talvez na parte religiosa: "na sexta-feira,em hora a indicar, benção dos tendeiros, suas tendas e mercadorias, pela Alta Santidade Avassalada à Europa"...
jovem pereira

Anónimo disse...

Sou contra os métodos fundamentalistas da ASAE, mas se todas as entidades reguladores fossem tão actuantes como é esta de certeza que o consumidor estava mais protegido.

Anónimo disse...

Afinal parece que não foi a ASAE quem esteve na Feira na sexta-feira, apenas a GNR.Claro que concordo com medidas activas e musculadas que visem a defesa dos interesses dos consumidores. Mas que é que nos defende do cartel dos combustíveis, quem nos defende da EDP, da TMN, da Telecom, da usura dos bancos? O problema é que é sempre a mesma moenga, só os piquininos é que apanham...

Anónimo disse...

ó anónimo o problema não está na ASAE porke esta entidade reguladora não poupa ninguém (nem grandes, nem pikininos, nem chineses ou outros), o facto é ke há muitos pekininos e são estes ke por sua vez aparecem mais em foco.
O problema está nas outras entidades reguladoras ke não actuam/fiscalizam os respectivos sectores e por isso muitas vezes obriga o Governo a intervir e regulamentar.
Percebeste?

Anónimo disse...

Se houvesse tiroteio entre feirantes era porque a GNR não fiscaliza... Como a GNR fiscaliza e tira armas e produtos ilegais já a tradição não é o que era... poupem-me... VIVA A HONESTIDADE

Anónimo disse...

Eu cá por mim até penso que eles pecam por defeito e não por excesso,
embora operações stop como a do ano passado pareçam um bocado mal em dia de festa.

Anónimo disse...

Lendo com alguma atenção os comentários anteriores, não me parece que alguém tenha aqui posto em causa a necessidade da actuação da ASAE ou da GNR. Apenas se questiona um evidente e por vezes desproporcionado aparato na acção dessas forças policiais, em especial da primeira. É obvio que eu e a grande maioria dos portugueses preferimos, apesar de tudo, esse aparato, desde que ele seja efectivamente acompanhado de um aumento real da segurança. O que nem sempre sucede.
Não concordo muito com o comentador que diz que estas entidades não poupam ninguém, grandes, médios ou pequenos. Pelo que se lê nos jornais e vê na televisão, a sua acção incide especialmente sobre os pequenos. É certo que os pequeninos "são mais", mas a totalidade do volume de negócios que produzem é muito inferior à dos grandes. Estes, por sua vez, são normalmente os grandes beneficiários das legislações produzidas pelos sucessivos governos. Apenas um exemplo: todas as medidas hegienistas tomadas nos últimos tempos no sector da restauração, com o objectivo louvável, ainda que aparente, de defender o consumidor, conduzirão mais tarde ou mais cedo ao encerramento de muitos pequenos estabelecimentos,em especial aqueles cujas condições logísticas e fraca rentabilidade impeçam os respectivos proprietários de os adequarem às novas normas impostas. Ora é obvio que isso vai abrir caminho e facilitar a instalação das grandes cadeias de “fast food”, restauração e cafetaria, que até agora se vinham queixando das dificuldades que estavam a encontrar em se implementar na Península Ibérica. Hoje mesmo, 30 de Setembro, a maior multinacional de “coffee-shops”, vulgo cafés, a Starbucks, abriu o seu primeiro estabelecimento em Portugal. É intenção dos seus responsáveis que, até 2010 e (para já) nas maiores cidades, esteja onde estiver, um indivíduo não esteja a mais de cem metros de um dos seus estabelecimentos!... Ora isso vai ser feito à custa de quê? Dos constrangimentos legais entretanto criados que, como já referi, vão obrigar os pequenos cafés e pastelarias a encerrar, cedendo o seu lugar ao gigante norte-americano. Nós por cá já temos um Intermarché. Agora é aguardar pelo MacDonald’s, pela Pizza Hut e por dois ou três Starbucks.
Joaquim Maria D.

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