9.30.2008

Feira d'Aires 2008







Realizou-se entre os dias 27 e 29 de Setembro a Romaria e Feira de Nossa Senhora D'Aires.
Este ano, não obstante ter chovido na Feira de Ferreira, quis Nossa Senhora por alguma razão castigar os homens, derramando sobre o recinto Sábado e Domingo, copiosas bátegas de água que impediram entre outras, a realização da tourada de Domingo.

As condições meteorológicas e muito provavelmente a crise económica que atravessamos, afastaram muitos visitantes, como se pôde verificar pela inexistência de congestionamentos de trânsito.
Ficaram também as festividades marcadas por uma rusga da GNR e Brigada Fiscal, durante a tarde de Sexta-Feira, com a consequente apreensão de mercadoria contrafeita e algumas armas.

Talvez a rusga explique a desarrumação do recinto, com amplos espaços interiores desocupados. Pelo contrário a azinhaga a poente apresentava-se, no Domingo de manhã completamente preenchida, dando a ideia que estávamos na presença de dois eventos, a Feira D'Aires e o mercado quinzenal do Largo de S. Luís.



O Viana e Tal, sempre presente

A Câmara Municipal instalou três espaçosas tendas ligadas entre si.
Na primeira podíamos encontrar uma exposição da Câmara com um apanhado dos Boletins Municipais do último ano; um espaço da Junta de Freguesia e a representação de algumas (poucas), Associações Concelhias. Nesta primeira tenda marcaram também presença alguns representantes do comércio regional e locais.
A segunda tenda, equipada com palco, encontrava-se organizada na forma de uma desafogada esplanada rodeada de bares, de colectividades e particulares.
Por sua vez, na terceira e última tenda situava-se o palco principal, onde decorreram os espectáculos de Sábado e Segunda.

Domingo de manhã, num toque bucólico, realizou-se à vista de todos e à margem da lei, um mercado de quadrúpedes. Ficou assim demonstrado, de uma vez por todas, como são infundadas as preocupações da família Capas.

Na Segunda-Feira, dia da terra, fomos brindados com um excelente dia de Outono que estimulou o tradicional convívio entre Vianenses. As festividades foram encerradas com uma actuação de Mafalda Veiga por volta das dez da noite, na tenda dos espectáculos.




De lamentar somente que, certamente por falta de tempo e verbas, o actual elenco autárquico não tenha podido aproveitar a ocasião para apresentar publicamente à apreciação dos Munícipes, temas como a revisão do Plano Director Municipal, entre muitos outros possíveis tópicos de interesse público.

Leonardo Parvo

Recebido em: vianadoalentejo@hotmail.com

22 comentários:

Anónimo disse...

Sobre a Feira de 2008, não sei a quem posso dirigir algumas perguntas, mas elas aqui ficam:

Porque se permitiu pessoas estarem a vender nas tendas sem alvará e outros "alugaram" os mesmos?

Porque se permite cada vez mais expositores do exterior relegando para segundo plano os da terra, sei de pessoas de Viana que queriam expor na Feira e disseram-lhe já não havia espaço, tendo-se verificado que na área da exposição eram mais os de fora do que os de cá.

Porque se abandonou o apoio aos agentes associativos da nossa terra que não montam dentro das tendas, tratando-os como se fossem "tendeiros" não se cuida dos espaços, não cuida da entrada onde estão esses agentes.

Quem é a responsabilidade da vergonha das casas de banho junto á fonte? Sei de pessoas que foram chamar o sr. Presidente da JF e este disse a mais que uma pessoa que não tinha nada com aquilo, tendo ficado sempre escondido no conforto da tenda enquanto os municipes andavam enterrados em porcaria.

Atenção o tempo,a crise, a GNR e a ASAE tem responsabilidade no fiasco da feira, mas são só estes, a falta de condições dignas para afeira não tem influencia? Deiam-se ao trabalho de visitarem o Parque de feiras de Estremoz, Redondo ou Montemor e verão a diferença. A pergunta é não se podia ter evitado o colapso que foi a feira de Aires do ano de 2008?

Ultima pergunta a falta de sinalização é responsavel por dois acidentes graves com carros, e se tivesse havido vitimas de quem era a responsabilidade? Estamos a falar de espaço publico porque não se tomaram todas as medidas? quem a responsabilidade'

Anónimo disse...

Fiquei admirado, ao visitar a exposição da Feira de Aires de 2008não vi a Junta de Freguesia de Alcáçovas. Porquê? Sempre esta Freguesia esteva presente na feira. É pena até porque tinha sempre uma presença de elevada qualidade.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Ao último comentador e á atenção do administrador deste blogue: Este tipo de comentário não tem interesse nenhum para o tema que aqui está em discussão: tem ou não tem havido melhorias qualitativas e quantitativas na Feira d'Aires, que justifiquem o elevado investimento que nela tem feito a Câmara Municipal. É isto que está em discussão e nada mais. Quanto ao referido comentário só vem servir para desacreditar este (único) meio de participação cívica dos cidadãos vianenses.
Joaquim Maria D.

Anónimo disse...

Concordo, toca a apagar essa intervenção da contra informação.

Anónimo disse...

e porke é ke dede sábado - dia da passagem dos marialvas até hoje as ruas de Viana continuam sujas de esterco de cavalo? A Junta de Freguesia já não é responsável pela limpeza das nossas ruas, ou, está a JF nas ruas da amargura?

Anónimo disse...

Manel pá estava á espera de ver aqui as fotogarfias que incansavelmente tiras-te durante todo o fim de semana. Ultimamene tens estado em todas, mas não és o unico, eu já tenho uma boa colecção de apanhados teus. Um dia destes faço uma exposição, rica ideia...

Anónimo disse...

É verdade, o meu amigo Manuel há mais de trinta anos que tira incansavelmente fotos da nossa terra. Aliás é conhecido por partilhar com os amigos, e não só, muitas das fotos da sua colecção; eu cá já vou em dois CD’s. Na opinião dele essa é a melhor forma de garantir a preservação das imagens com maior valor histórico.
Em conversa entre amigos já por várias vezes o desafiámos a fazer uma exposição centrada nos anos 80, 90. Talvez o amigo do comentário de cima queira trocar com ele algumas imagens?

CA

Anónimo disse...

Porquê? Agora também é proibido fotografar? Se bem me lembro, esse tipo de proibição é típica dos estados totalitarios, como a Alemanha nazi, a ex-URSS comunista, a China ou a Coreia do Norte actuais. Aí sim, não se podia (pode) fotografar nada fora de zonas previamente delimitadas, o prevaricador acabava (acaba) invariavelmente detido e o equipamento apreendido. É isso que querem aqui para Viana? Se não é, parece. Estranho conceito, o vosso, de democracia...

Anónimo disse...

IDA Á FEIRA… 1 (?)

-Olha, olha, queres ver que me vão parar!! Ó, já está, ..dasss…
-Bom dia Sr. condutor, pode mostrar-me os seus documentos e os do veiculo sff.?
- Bom dia Sr. Guarda. Qual dos BI’s pretende? Tenho o Manel Parvo e o Leonardo Baião?
- Isso é lá consigo, eu só quero ver os papeis. Problemas de dupla personalidade é para outros, não comigo. Tem armas consigo?
- Ehm, bem, não, acho que não!!
- Pois, pois Sr. Leonardo, já vamos ver. Abra a mala do carro por favor. Obrigado. Então, isto aqui é o quê? Com que então não tinha armas, hã?
- Mas isso é uma maquina fotográfica…!!
- Seria se tivesse noutras mãos. Tá mais que visto que o Sr. Parvo a usa para outros fins. O Sr. ao menos tem consciência que esses disparos podem fazer ricochete e magoar-se a si próprio? Não sabe que esses instrumentos devem ser usados para outros fins? Dedique-se ao Olhares, homem!
-Ó Shôr Guarda, então isto não era uma acção da ASAE? Tive eu o trabalho de inventar essa 3 anos seguidos e mesmo assim sai-me a GNR?
- OH Sr. Baião, eu só estou aqui porque me mandaram e estou a apreender artefactos perigosos para a segurança das pessoas que querem apenas ir à feira. Já agora, porque vai a esta hora? Não me diga que vai comprar um jumento para ir à romaria. A esta hora é só ciganos e oportunistas. O Sr. não é cigano pois não?
- Não não, Shôr Guarda, não sou…..!!

( é apenas um pequeno excerto de uma conversa muito mais longa)

Anónimo disse...

Um dos maiores defeitos dos portugueses é o síndrome do “bufo”.
Há como que um Pide, dentro de cada um de nós, à espera do momento para saltar e apontar o dedo ao prevaricador. Uma irreprimível tentação para denunciar o parceiro. O mais curioso é que muitos desses dedos esticados pertencem a mãos que regularmente agitam os cravos da liberdade.
Esses guardas da nossa democracia, para com os quais temos uma absoluta dívida de gratidão. Esses paladinos da liberdade, que nos dão o prazer de partilhar o mesmo ar que respiram. Esses arautos vestidos de uma pureza reservada aos escolhidos, também esticam o dedito. Quase todos os dias. Aliás, várias vezes ao dia. A bem dizer, andam com o dedito sempre esticado, para o que der e vier.
A Internet e os blogues foram uma descoberta extraordinária para esta polícia política.

http://www.forumvaledosousa.com

Anónimo disse...

O Manel Zé Baião deve estar cá com um medo de vocês, seus pides de m...Este tipo de comentários, vindo de quem vem, só revelam o desnorte e preocupação dos actuais senhores do concelho. Estejam descansados, ainda não vai ser nas próximas eleições que vão perder o poleiro. Mas um dia o inevitável vai acabar por acontecer, os impérios não são eternos e têm tendência a durar cada vez menos tempo.
jovem pereira

Anónimo disse...

Sim.. o Manel está certamente cheio de medo sobretudo de pessoas que se julgam donos da verdade quando são apenas fiéis depositários(temporários) do poder neste concelho.
Mas se pudessem faziam a folha ao Manel sim, acredito que sim, tal como têm feito a alguns funcionários da própria Câmara. Mas o Manel ou o Chico ou mais meia duzia de pessoas não depende do lugarzinho na câmara para ganhar a vida e por isso podem, e bem, continuar a dar a sua opinião sem demagogia ou lambidela de botas.
Força amigo Manel, que nunca a mão (nem o teclado)te doa.
As ditaduras acabam sempre por ter fim... tenhamos esperança.

Anónimo disse...

“A morte de Peartree Grass” , folhetim neo-realista em três andamentos – (I)

Depois de uma longa vida de excessos e desregramentos, finou-se Peartree Grass num radioso fim de tarde de domingo. Por acaso e só por acaso, dia de eleições locais. Convicto do salvo- conduto que lhe conferia a sua condição de cristão, católico e irmão da misericórdia, dirigiu pronta e decididamente o seu pesado voo para cima, para as portas do céu. Duas pancadas sonoras na enorme aldraba do etéreo portão fizeram saltar S. Pedro, no outro lado, da pachorrenta sonolência a que se entregara.
- Quem bate assim tão desalmadamente? - Pergunta o santo porteiro, entreabrindo o postigo.
- Sou eu…
- Eu quem?
- Eu, Peartree Grass. Vai dizer ao teu Patrão que já cheguei.
- E que queres tu, alma deste mundo?
- Quero entrar. Entrar e ocupar o lugar a que tenho direito. Em vida, como sabes, fui um grande eleito. Aqui terei certamente direito a um lugar no Conselho Geriátrico do Celeste Condomínio!
- Haa… bom… deixa lá ver.
Com gestos titubeantes, abre então S. Pedro o Grande Livro á sua guarda. E ajeitando as velhas cangalhas na ponta do nariz, inquire:
- Como dissestes mesmo que te chamavas?
- Já lhe disse. Grass, Peartree Grass. Da grande família dos Grass, conhecidíssimos no meu país por sobreviverem a todas as convulsões, revoluções e inquirições, por paparem toda a sorte de sapos e não apanharem indigestões…
Percorre S. Pedro vagarosamente a letra guê, uma vez, duas, vezes, três vezes. Em vão, pois o nome teima em não aparecer. Impacienta-se agora Peartree.
- Despacha-te homenzinho e deixa-me entrar. Se fosses meu empregado, já te tinha levantado um processo e mandado para o estaleiro!
Uma vez mais se debruça S. Pedro sobre as páginas amarelecidas do rol dos bons. Mas não, o nome não está lá, tem agora a certeza.
- Ná, tu não constas aqui no meu livro. Em definitivo, o teu lugar não é aqui entre os justos.
- Impossível, não acredito – afirma Peartree com os olhos já avermelhados de raiva. – O padre Manwell tinha-me garantido, prometido, afiançado…
- Vai e que o Chefe tenha piedade da tua alma… vai…
Com um gesto seco, o Santo Guardião das Chaves fecha o postigo e regressa à sua doce soneca. Atónito e sem acreditar no que lhe está a acontecer, Peartree Grass sabe agora que o seu lugar é o Purgatório, o domínio dos ANJOS.
(continua)

Anónimo disse...

Depois de ler o comentário abortivo "IDA Á FEIRA… 1 (?)", é caso para dizer: Para "nossa" segurança, esta Vila tem videovigilância...

Anónimo disse...

Concordo com o ultimo bloguista. E esse que aqui é comentário, no blog do sistema cá do burgo é um post. Nota-se que a escrita não é má de todo, contrariando o que vinha sendo habito naquele espaço da blogoesfera. Atenção que melhor escrito não é forçosamente melhor escrita. E se é verdade que há pessoas que não escrevem mal, não é menos verdade que não são lá grande coisa a escrever "histórias" por encomenda... devem continuar a escrever elogios presidenciais que nisso são bons.

Anónimo disse...

A musa não inspira o correr da pena quando lá no fundo a dúvida mina. Os muitos anos de militância não se apagam com a tecla “delete”, ainda bem.

Anónimo disse...

Poucas eram as associações, tão faladas nos boletins municipais e bafejadas nas actas da vereação, a marcarem presença na feira. Também não dei pelos espaços PS ou PSD, pois é só em ano de eleições é que dão um arzinho de sua (des)graça.

Anónimo disse...

Talvez ainda andem à procura de candidatos, pois com os já falados da CDU não é facil convecer outros, porque peder ninguem gosta.

Anónimo disse...

Bruxo!!!!

Anónimo disse...

"...já falados da CDU..."
O amigo deve ter um muito bom ouvido. Aqui pelos meus lados ainda não se ouviu falar ao certo de nada. Que é gordo, que é magro...
Barulho e contra informação há muita, certezas, zero.

Anónimo disse...

Ah gordo, magro que ideia a vossa!!!
Desta vez vai ser alguém muito escultural na certa :)

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.